O segundo trimestre já passou!

09:32

Entro hoje naquele que é o terceiro e último trimestre da gravidez. OH god, o segundo passou a correr. Ok, se calhar não passou assim tanto a correr porque muita coisa se passou. Agora entendo o porquê de as grávidas viverem esta experiência semana a semana, perdendo a noção de em quantos meses a coisa já vai. Pelo menos, eu perco.

Cada semana é uma descoberta nova, um sintoma novo, uma alegria ou uma preocupação diferente. 

O João diz que 9 meses é o tempo ideal para tomar consciência e para o casal (ou não) se adaptar à nova vida que aí vem, em todos os sentidos. 
Aliás, ele está fascinado com esta minha capacidade de gerar vida dentro de mim. Uffa, afinal nasci com alguma habilidade!








Entrei neste trimestre ainda a rastejar de cansaço e com algum mau feitio à mistura e a perguntar-me onde estava a joy, o brilho, a boa disposição e energia de que tanto se fala. Mas não é mentira, foi tudo chegando aos poucos e poucos e acabou por ser um trimestre feliz. 


Vou-me sentindo mais limitada fisicamente em tarefas do quotidiano ou no trabalho, mas tenho a sorte de estar rodeada de pessoas compreensivas e de o meu sentido de humor raramente falhar perante as adversidades. 

Foi também neste trimestre que revelei à família, aos amigos e à internet, valha o que valha, que trago uma pequeno ser humano dentro de mim.  E, no geral, as reações foram muito positivas. Não houve ninguém que tivesse dito (ou mostrado pensar): Oh meu deus, arruinaste a tua vida! Não que a opinião alheia me preocupasse, na verdade. Mas tive uma reação muito MUITO engraçada. Tenho mesmo de contar. Vou tentar não ter preguiça e voltar rápido a este pseudo-diário. 




Fiz a ecografia morfológica e estava tão nervosa que até me esqueci que era o dia em que se descobria o sexo da cria. Fiz no dia do pai. 

É um pipi. Ainda questionei várias vezes o ecógrafo: MAS TEM MESMO A CERTEZA? É que eu continuo a perceber muito pouco destas ecografias - aquela porra não vem com legendas! O João percebeu logo que era um pequeno grelo/pombinha. Ficou todo contente porque era exatamente o que ele queria. Eu também fiquei feliz, mas muito apreensiva. Mas muito feliz e apreensiva novamente. Liguei logo ao meu pai a contar a novidade e a dar a prenda do dia do pai. 

Entretanto começaram as primeiras compras, uma meia aqui, um body acolá e um carrinho de bebé. Descobrimos todo um mundo de tiny clothes, com preços nada tiny, mas tudo tiny no geral. 

O meu humor variou e tive alguns dias mais rabugenta, tive dias em que só me apetecia devorar chocolates, dias de acne deprimentes, dias intensos em que saía de casa às 6 da manhã e entrava à meia-noite... custou um bocadinho. COMECEI A SENTIR O BABY!  Primeiro umas ondinhas, uma espécie de bater de asas de uma borboleta e agora dá pontapés e voltas que se farta. Se comparar o comportamento dela ao dos cães, é caso para chamar uma assistente social?




A minha barriguinha cresceu muito e tenho tido o cuidado de colocar creme todos os dias para prevenir estrias indesejadas. Tenho-me informado sobre os partos e... gostava de não ter ouvido certos testemunhos, mas pronto, é bom estar preparada para o bom e para o pior, não é? A criança não pode ficar aqui para sempre!

De um modo geral, sinto-me bem e estou muito grata por todo o desenrolar desta história. Há muita situação que não é digna de instagram, mas é a minha realidade, e acredito que as coisas se estão a compor da melhor forma. O amor e a vontade de conhecer este abacate, este pequeno grelo, esta mimi, é gigante. 




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